quarta-feira, janeiro 26, 2005

O álibi político das utopias tecnológicas

Aproveito o facto de determinadas farturas estarem em posição de páxá por alegada "lesão", facto ainda a comprovar física e metafisicamente, para lembrar a humanidade que as suas manias da eco-energia são a maior mentira já inventada.

É que não sei se sabem, mas se não o sabem deviam-no saber, e mesmo que leiam isto ficam sem saber, por isso procurem sabê-lo, pois não o digo.

Estava a brincar. Arre que já não há humor. Como eu ia a dizer, ou melhor, a escrever, a necessidade de criar novos tipos de combustíveis criou uma colectânea de messias energéticos aos quais eu darei os nomes de Galáticos, cuja missão divina é nos salvar das guerras pelos recursos energéticos, pela poluição e pela deterioração da economia global.

Um destes galáticos é sem dúvida a Fusão Nuclear. Depois de os EUA e o Japão terem abandonado o programa de fusão, a França chama-los de ímpios e infiéis, apoiando-o mais do que nunca (914.000.000 euros). No entanto, ninguém em França quis saber porque é que nos EUA e no Japão o programa foi abandonado...

AULA de FUSÃO. Como fazer uma reacção em fusão??

Para se efectivar a fusão é necessário fazer fundir dois átomos: um de deutério (raríssimo e na água do mar) e um de trítio (não existe na Terra, os cientistas propõem obter-se a partir de lítio). Fundem-se e voilá. Energia em quantidades brutais que é necessário captar em calor para produzir vapor ou um gás em alta temperatura, mais turbinas, etc etc e tal, e enfim, finalmente um pedacito de energia... num sei não, mas surge-me uma dúvida, senhores professores. Quantas dezenas ou centenas de Watts serão necessárias para criar um Watt?... sem falar claro nos neutrões produzidos pelo reactor que são dez vezes mais poderosos que nos de fissão... e que batendo nas paredes do reactor tornam-no frágil.... e radioactivo!!!

HUMMMMMM..... talvez, just maybe, NOT a good idea!

MESSIAS 2: Pilha de hidrogénio / combustível

com rendimentos muito superiores aos da gasolina, entre os 60% (enquanto os outros andam pelos 35/40%), esquece-se dizer porventura que o hidrogénio não existe em estado livre na natureza, sendo preciso exactamente o que o senhor leitor está a imaginar: extraí-lo da água (ou dos hidrocarbonetos), implicando... enormes dispêndios de energia... por cada 5 Kwh dispendidos para criar 1 metro cúbico de hidrogénio, temos 3 Kwh de energia para usar em combustão, fora o conter o hidrogénio, o oxigénio, etc, etc e tal.

E andam praí os cientistas e os politicóides da paranóia e da mediatice a cantar violino para o zé. Que vida mais alegre!

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