terça-feira, setembro 21, 2004

Pantufa - O Ensaio Filosófico, mas pouco

Imaginem uma pantufa. Vejam-na de perto, façam uma espécie de zoom in na fofura da sua superfície. Esta qualidade de fofura (proveniente do jargão fofoca, do grego forca, formosura, famalicão), é-lhe oferecida por um conjunto (do latim cônjugue, contudo e com reminiscências árabes - Confúcio), de, imagine-se, pêlos.

Mas não se confie nesta história da carochinha. Estes pêlos são na sua grande maioria, falsos (do grego falti, salti, fromaggi), são artificiais. Esta artificialidade do mundo rodeia-nos (surrounds us, Morpheus 2001), criando uma teia de virtualidade a reflectir. Não é de todo estranho que a dinâmica pilosa se converta numa apoteose de sufrágios semânticos arbitrários, com características Junggianas, metamórficas e sobretudo estrábicas (repórter, 1998).

Não é de estranhar portanto uma crise imagética de valores subordinados à Shmett (do grego mettetenatuavida, badamerda), patrocinada pela Coke e quanto muito McDonalds. Duvide-se pouco da relevância do que está escrito, a verdade é que estes pêlos são de facto in.

Provado a superficialidade da existência pilosa deste tipo de seres, é de refrear os ânimos dos pantufúcios, seus fãs incondicionais, além de hipócritas e falsos. Eles crêem na validade do argumento pantuf, quando é óbvio demais a retórica do elemento pan.

Mais tarde desenvolvo a teórica da conspiration. É uma realidade que nos rodeia (sound surround, Creative Labs 1990) Fiquem atentos!!

1 comentário:

Barba Rija disse...

Naturalista!!!!!! ÉS um merdas de um naturalista!!! Que mal têem os pêlos artificiais hein??!? Elitista de merda, devias pôr todos os teus pêlos era no *$63$&#, meu ganda ....