quinta-feira, janeiro 11, 2007

palavras (s)em sentido

Ando ausente, as minhas apologias aos presentes... a guerra tem sido intensa.. e a oferta de programas demasiado extensa e variada. Não percebo de onde vem esta contracção do tempo… sinto q o espaço se expandiu até dimensões assustadoras… o tempo livre ñ se conseguiu manter actualizado…não acompanhou; perdeu a carruagem…

Acho q finalmente resolvi alguns dos meus problemas existenciais, foi fácil… fui á loja do “mestre André”, comprei uma machadinha e troquei de problemas… tudo mudou desde q postei a minha ultima posta de pescada, mudei de feira, sou uma fartura nova.. com patrocino (ou não... :( ) de uma marca de óleo nova, sinto-me diferente, leio e recordo a fartura que escrevia em postas anteriores mas ñ me sinto… a filosofia tem-se alterado.. Sinto-me bem mais maduro, e no entanto ainda tão infantil. Descobri novos horizontes espaciais pra explorar… a vida está mesmo á nossa beira… as vezes temos q molhar a meia e o pé.. para perceber a humidade do local... coisas q no fundo sempre soubemos... mas nunca quisemos saber... Obrigado amigos pelo apoio e paciência nestes momentos de luta. Acabou o tempo da escola e do cheiro a leite… ñ podemos ignorar os desafios q todos os dias nos entram pelas portas a dentro… ainda é a tesão do mijo? Não sei…ainda estou no principio... mas sinto-me a avançãr a adivinhar um caminho de cabras á noite com um camião tir… sinto-me orgulhoso de abrir o meu próprio caminho… mas assustado com a dimensão das coisas que tenho que partir…deixar amigos velhos... conhecer alguns novos ( nunca são tão bons como os velhos...) é uma coisa mesmo grande abrir os olhos… opto por os manter tapados qdo voo entre os trapézios pra não me aperceber que a rede já não está fixada. Arrebenta-me pelas veias o sangue que gritava por prisão,( sim prisão... uma prisão serena) mas sentiu a necessidade de se chegar á frente… as coisas q têm q ser têm muita força… estou a ser violado.. forçado a ser eu próprio… é tão mais fácil ser fingido, sonolento, deprimido e oprimido…rasga-me a alma esta auto reflexão constante, esta consequência imediata, q envergonha estas parcas palavras e as reduz á sua verdadeira dimensão. branco (pouco importa o preciosismo da cor). Esta urgência permanente, questão de comida e morte…alguns dias assusta... noutros diverte e embala… mas entranha-se e cria automatismos, manhas, saídas de emergência, redes de trapézio tecidas com fios roubados em qualquer teia de aranha. O homem ñ é um ser cruel com necessidades motivado pelo exibicionismo, esse homem brota dos sonhos que vivem nos olhos fechados do observador que não sabe o q se passa por detrás das cortinas bonitas da casa dos outros.

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