sexta-feira, junho 16, 2006

Scolari:

Esta é uma carta de amor.
Porque sei que precisas de muito amor.
Tu e a tua selecção, muito afecto, muito carinho.
Embalá-vos-emos avivada e dedicadamente, nós, este vosso povo
a que vós dais tanta alegria e para o qual fazem tanto.
Pelo menos, tão eficazes como uma garrafa de rum,
na qual despejamos e esquecemos, a vergonha que temos, de beber.

Estou com Barroso!
Estou com o General Scolari!
Por mais que deixes o Baía e o Quaresma em casa,
é a tua escolha e a de mais ninguém,
para isso te pagamos mais de vinte mil mocas ao mês.
Todos os outros são invejosos, bem sabemos, e por isso...

Deixa-te de coisas pá.
Não ligues aos moçoilos,
àqueles que se dizem,
como é?
intelectuais.
O miguel e a judite. E o marido gágá.
Esses doutorados em futebol.

Desculpa-lhes,
a avivada agressividade, é a maneira deles serem
fans.
É que em Portugal, caro Scolari, demonstra-se o amor não em afecto,
mas quando se tem coragem para dizer mal do objecto de amor.
Mal, o suficiente para soar a verdadeiro.
Essa a expressão máxima do afecto em Portugal,
vê o caso do Vasco. É polido. É valente.

Por isso deixa-os palrear e adiciona-os à colectânea da coorte dos maldizentes.
São filhos do Restelo, mas bons amantes! Fazem-no por amor,
tal como qualquer bom terrorista.

Estou contigo Scolari!
Faz o que melhor considerares
para a tua selecção vingar, e ganhar tudo.
O que conseguirem, claro. É que também sei que não aguentam a pressão.
Esquecem-se que a vida são dois dias.

Viva a selecção de Portugal
Viva Scolari
Força Portugal em frente!

(ahhh... beber mais um gole de rum... esta treta é boa...)

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