Gostaria de esclarecer vários pontos sobre o meu crude interesse.
Tem-me sido dito que estou a colocar tempestades em copos de água. Não é apenas uma ou duas pessoas, mas uma plêiade de gente. E racional como tento sempre ser, evito a sete pés à paranóia. Penso sempre, Estou certamente enganado, é que é impossível ser o único a preocupar-me com este assunto e ser são ao mesmo tempo, isto pode ser de facto um não acontecimento. Tipo daqueles como foi o Y2k, lembram-se? Pois eu quase também não, meu ponto precisamente.
O meu ponto começa aqui: isto é de facto um acontecimento importante, que a meu ver, irá mudar radicalmente o mundo, e com a palavra "mudar" estou a ser simpático ao meu caro leitor, pois não passa pela cabeça de nenhum histórico referir-se de passados colapsos económicos como "mudanças". Estudem o assunto, acho que vale a pena pelo menos folhear alguns jornais internautas sobre a questão.
O meu ponto, impossível para um infinitesilmal cartesiano ("neard" alert!, ed) , continua. O aquecimento global está sério e rápido. Configura-se um desejo enorme de acabar com o consumo de carbonatos. Excelente, pode pensar o distraído, Com menos petróleo, menos carbono para a atmosfera, certo? Errado, pois se há algo que ao Homem é particular fazer, é saber substituir coisas. E embora seja quase impossível substituir o petróleo na transportação, até é fácil fazê-lo na electricidade. Ah! Problema resolvido! Ou talvez não, se pensarmos que a óbvia solução é construir centrais eléctricas de carvão (a China constrói-as ao ritmo de uma por semana). Gulp. Alguém fica com a sensação de que se está a chamar o Padrinho para "repôr" a justiça?
E continua. Está a haver um "meltdown" de um país minimamente importante. Chama-se Estados Unidos da América, já ouviram falar? É um país com um governo com uma conta de 50 triliões de dólares a caminho para pagar. É o único país do mundo que cresce o PIB apesar de importar muito mais do que exporta. É um império. E está a entrar num lento colapso. Interessante de olhar. Vejam o dólar. Desce quase tão rápido como o crude sobe (if only!) porque o euro é uma alternativa decente, existe um mercado de "derivativos" na ordem de uns semelhantes "triliões" de dólares que ninguém sabe onde pararam devido à crise imobiliária (que todos dizem ter acabado, excepto quem sabe minimamente do que fala. O pior só vai ser visível em março do ano que vem, e espero muitos estragos no terceiro e quarto trimestre de 2008, quem sabe, quiçá, um crash? Tudo é possível), e é um país que importa 8 milhões de barris de petrol por dia. Antecipo toda a gente e faço uma previsão. Podem, com o tempo passado, gozar-me na cara, assim o espero: os EUA vão colapsar no seu todo (tipo rússia) até no máximo 2015 (são oito anos).
E o que isto tudo significa para nós? Básico. Voltamos a ser pobres de novo. Com uma diferença: agora vamos estar pobres e endividados, a não ser que haja praí uma hiper-inflação do tipo "fodam-se os bancos todos (e mais os pobres)". Nunca se sabe. Seja como for: Benvidos à escravidão do séc. XXI. (Tu não Ricardo, que os médicos sempre se safaram na História. Sempre.)
E finaliza: tou-me a cagar. Isto para mim é igual a ver uma novela imparável como a do Mourinho, a do Porto, da Apple até, de fundo de tudo o que se esteja a mexer rápido. Excelente entertainment. Deixo-me fascinar pelo mundo altamente polarizado do Bola na Rede B (de baixaria) e pelo ultrajante caso da Maddie enquanto canto José Cid.
Tem-me sido dito que estou a colocar tempestades em copos de água. Não é apenas uma ou duas pessoas, mas uma plêiade de gente. E racional como tento sempre ser, evito a sete pés à paranóia. Penso sempre, Estou certamente enganado, é que é impossível ser o único a preocupar-me com este assunto e ser são ao mesmo tempo, isto pode ser de facto um não acontecimento. Tipo daqueles como foi o Y2k, lembram-se? Pois eu quase também não, meu ponto precisamente.
O meu ponto começa aqui: isto é de facto um acontecimento importante, que a meu ver, irá mudar radicalmente o mundo, e com a palavra "mudar" estou a ser simpático ao meu caro leitor, pois não passa pela cabeça de nenhum histórico referir-se de passados colapsos económicos como "mudanças". Estudem o assunto, acho que vale a pena pelo menos folhear alguns jornais internautas sobre a questão.
O meu ponto, impossível para um infinitesilmal cartesiano ("neard" alert!, ed) , continua. O aquecimento global está sério e rápido. Configura-se um desejo enorme de acabar com o consumo de carbonatos. Excelente, pode pensar o distraído, Com menos petróleo, menos carbono para a atmosfera, certo? Errado, pois se há algo que ao Homem é particular fazer, é saber substituir coisas. E embora seja quase impossível substituir o petróleo na transportação, até é fácil fazê-lo na electricidade. Ah! Problema resolvido! Ou talvez não, se pensarmos que a óbvia solução é construir centrais eléctricas de carvão (a China constrói-as ao ritmo de uma por semana). Gulp. Alguém fica com a sensação de que se está a chamar o Padrinho para "repôr" a justiça?
E continua. Está a haver um "meltdown" de um país minimamente importante. Chama-se Estados Unidos da América, já ouviram falar? É um país com um governo com uma conta de 50 triliões de dólares a caminho para pagar. É o único país do mundo que cresce o PIB apesar de importar muito mais do que exporta. É um império. E está a entrar num lento colapso. Interessante de olhar. Vejam o dólar. Desce quase tão rápido como o crude sobe (if only!) porque o euro é uma alternativa decente, existe um mercado de "derivativos" na ordem de uns semelhantes "triliões" de dólares que ninguém sabe onde pararam devido à crise imobiliária (que todos dizem ter acabado, excepto quem sabe minimamente do que fala. O pior só vai ser visível em março do ano que vem, e espero muitos estragos no terceiro e quarto trimestre de 2008, quem sabe, quiçá, um crash? Tudo é possível), e é um país que importa 8 milhões de barris de petrol por dia. Antecipo toda a gente e faço uma previsão. Podem, com o tempo passado, gozar-me na cara, assim o espero: os EUA vão colapsar no seu todo (tipo rússia) até no máximo 2015 (são oito anos).
E o que isto tudo significa para nós? Básico. Voltamos a ser pobres de novo. Com uma diferença: agora vamos estar pobres e endividados, a não ser que haja praí uma hiper-inflação do tipo "fodam-se os bancos todos (e mais os pobres)". Nunca se sabe. Seja como for: Benvidos à escravidão do séc. XXI. (Tu não Ricardo, que os médicos sempre se safaram na História. Sempre.)
E finaliza: tou-me a cagar. Isto para mim é igual a ver uma novela imparável como a do Mourinho, a do Porto, da Apple até, de fundo de tudo o que se esteja a mexer rápido. Excelente entertainment. Deixo-me fascinar pelo mundo altamente polarizado do Bola na Rede B (de baixaria) e pelo ultrajante caso da Maddie enquanto canto José Cid.
Não porque o assunto não é importante.
Não porque não é definitivo e decisivo.
Mas porque não posso fazer nada por isso,
além, claro, de vos avisar (e de, provavelmente com isso perder o meu tempo e o do vosso saco roto...)
3 comentários:
não é q não seja terrivelmente grave.. não tem nada a ver com isso... eu concordo a 300% contigo... e embora não tenha dados que me permitam fazer previsões quantitativas acredito que tudo aquilo q descreves vai acontecer... mas estamos a esquecer que se trata de algo nunca visto...
um crash global... algo q vai devastar economicamente TODOS os paises sem excepção.... as consequencias são demasiado graves pra serem abordadas com a leveza de uma hiper inflacção... actualmente se não tiver-mos acesso a fontes de energia poderosas e baratas, ñ temos capacidade de resposta pra produzir os alimentos necessários á subsistencia... pq pura e simplesmnte não existe espaço de solo disponivel pro cultivo... e sim... se essas previs~es se vierem a concretizar ( e não vejo como as evitar...) vamos ter caus social, com os ricos a serem pobres e os pobres mortos de pobres... qdo discutimos acesso a bens essenciais, deixa de fazer sentido discutir outra coisa...
dai ser muito mais simples não querer acreditar no q está pra chegar... ignorar... preocupar-se mais tarde... é inevitavel.... pah basta ver o boletem metereologico e descobrimos q o aquecimento global já está em grande... fenomenos metereologicos cada vez mais extremos... e formas de os parar? não... a nossa sociedade está organizada de forma a podermos delegar tarefas maiores nuns ( o governo) e podermo-nos preocupar com as coisas verdadeiramnete importantes (as pequenas) o problema é q já nem os governos têm poderes pra parar estas questões... essa novela vai ter um final trsite... e já vao ser os pais dos nossos filhos que vão ter q arcar com as consequencias....
mas alertas existem por todos os lados... as pessoas é que não os sabem ler...
http://dn.sapo.pt/2006/10/31/economia/operadoras_electricas_alertam_para_o.html
claro que o jornalista aproveita uma revelação séria pra fazer dela uma arma de arremesso pra uma questão quotidiana, se com pouco interesse a mL prazo....
Sim, pois. Tens toda a razão. Só de pensar que os solos estão a entrar em colapso, e que os fertilizantes são derivados do petróleo (e que é graças à revolução agrária que podemos alimentar 6 mil milhões de bocas), fica-se com a impressão de se estar perante o abismo.
Aliás, é tão sério o assunto que já nem me preocupa. É como se passasse da escala da quilometragem num carro e voltasse aos zeros.
Ouvi dizer que o Lucho é o jogador do mês. Yey!
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