quinta-feira, março 31, 2005

Músicas?

Aqui vai uma.

Eu Gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu
Se houvera quem me ensinara
Quem aprendia era eu.

Ó rama, ó que linda rama
Ó rama da oliveira
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira

Que anda aqui na roda inteira
Aqui e em qualquer lugar
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama do Olival.

Não me inveja de quem tem
Carros, parelhas e montes
Só me inveja de quem bebe
A água em todas as fontes.

Eu sou trigo recolhido
Com vontade de ser pão
Só me importa ser moído
Na mó do teu coração

Eu gosto de ver bailar
Moça de saia rasteira
Bate o pé em terra fina
Nunca levanta poeira.

Amigos, ó meus amigos
Amigos tenho eu muitos
Amigos d'hoje a um ano
Se estaremos todos juntos.

sorte e azar

Certos dias simplesmente nascem tortos. Não sou crente em nenhuma fé em particular, mas acredito q certos dias as coisas estão predispostas para correr mal… é costume dizer que à certos dias em que mais vale não sair da cama. Hoje foi um desses dias, mas mesmo assim não acredito nesses sabedorias fáceis de assimilar. São dias como o de hoje que testam a verdadeira fibra de um homem. Hoje pareceu-me que tudo o que poderia remotamente correr mal, correu pior do que alguma vez imaginei. Será isso mesmo verdade, ou será que devido a uma ou outra coincidência acabo por declarar o dia amaldiçoado? Não faço ideia… hoje fui bafejado pela sorte... mas pela má sorte... o que vale e q está qse a chegar mais um dia em que a sorte ainda pode piorar…. Raios.. eu q nem acredito em sorte a azar…. Valha-nos santa Barbara!

Depois de um dia assim tenho vontade de recorrer as artes ocultas… como não domino a Santeria, lá vou ter q ver o q o horóscopo de hoje me reservava….

31 de Março de 2005
É possível que entre em confronto com outras pessoas por ter dito algo desapropriado. Não desanime. Aproveite para aprender algo sobre a sua pessoa.

Paulo Cardoso… Tu és o maior! E nunca mais é 1 de Abril….. cazzo!!!!

terça-feira, março 29, 2005

Bullet with butterfly wings


The world is a vampire,
sent to drain secret destroyers,
hold you up to the flames
And what do I get, for my pain
Betrayed desires, and a piece of the game
Even though I know-I suppose I'll show
All my cool and cold-like old job
Despite all my rage I am still just a rat in a cage
Then someone will say what is lost can never be saved
Despite all my rage I am still just a rat in a cage
Now I'm naked, nothing but an animal
But can you fake it, for just one more show
And what do you want, I want to change
And what have you got
When you feel the same
Even though I know-I suppose I'll show
All my cool and cold-like old job
Despite all my rage I am still just a rat in a cage
Then someone will say what is lost can never be saved
Despite all my rage I am still just a rat in a cage

Tell me I'm the only one
Tell me there's no other one
Jesus was an only son Tell me I'm the chosen one
Jesus was an only son for you
Despite all my rage I am still just a rat in a cage
And I still believe that I cannot be saved

Smashing Pumpkins

resposta a "Se tiveres alguém à tua frente e a amares ganhas o mundo. " by Pêlo aka Barba Rija

segunda-feira, março 28, 2005

Resposta a letra

Quem me dera que o mundo fosse como eu queria ,
mas a vida é madrasta, já há muito se dizia,
o mundo é meu, teu, encontremos a solução, luta sempre,
o destino está na tua mão.

x1

A realidade contundente, acorda-me do coma profundo,
recorda-me, sobre a minha missão neste mundo.
Mundo que me pertence, se fizer por o merecer,
se me esforçar e se de lutar não me esquecer.
Tenho que fazer por mim, o que ninguém pode fazer,
quer fazer, quis fazer ou vai querer...
Mesmo assim, sem conselhos, sem ajuda, vou vencendo,
passo a passo, neste mundo imenso imundo, vou vivendo.
Não me iludo facilmente e mantenho-me sóbrio,
não acredito em promessas fáceis, confio em mim próprio.

Cada vez mais vivemos num mundo frio e irreconhecível
com aquecimento global perguntas-te como é possível
eu explico a raça humana só estará satisfeita
se o indivíduo conquistar e derrotar outros
na sua colheita sempre foi e será,
a história comprova-te isso se não fores submisso
assumirás um compromisso contigo para não te forçarem a distorções são transparentes
como um aquário as tuas intenções sobrevivência,
quem sobrevive é o mais forte
pode não chegar mas muitos não têm essa sorte
corte na linha vital por jogadores de grande porte
não serei vencido, nem depois da morte.

Quem me dera que o mundo fosse como eu queria ,
mas a vida é madrasta, já há muito se dizia,
o mundo é meu, teu, encontremos a solução, luta sempre,
o destino está na tua mão.

x2

Não será o totoloto que me dará os milhões
o que me pode acontecer é perder alguns tostões
vou ter razões, para explodir de orgulho
vou varrer do caminho todo o lixo e entulho
pessoas que menosprezam outras subreptíciamente
mas vou valorizar como uma conta corrente
no presente e no futuro dá-me apoio quem me rodeia
a minha crew é organizada como uma colmeia
não me deixo subjugar se tenho cartas para dar
elementos como este são tão vitais como o ar
ultrapassar dificuldades, possibilidades infindáveis,
agradáveis, incríveis tranforman-se em saudáveis.
Tomei decisões e construi caminhos para chegar,
ao meu objectivo, a minha realização vou alcançar,
mais tarde ou mais cedo, hei-de conseguir mostrar,
esfregar na cara de alguns, o meu valor, exigir o lugar,
que nunca ninguém apoiou, ou ajudou a escolher,
não admito que agora digam o que devo ou não fazer.
Sou ambicioso, o suficiente é pouco para mim,
quero dar ao mundo o meu nome, luto até ao fim.
Nozes para quem não tem dentes, cedo aprendi o ditado,
os dentes já os tenho, as nozes tenho procurado.

Quem me dera que o mundo fosse como eu queria,
mas a vida é madrasta, já há muito se dizia,
o mundo é meu, teu, encontremos a solução,
luta sempre,o destino está na tua mão.
x6



MDG - O Mundo É Teu

Não há ninuém que chame pelo meu nome, Rei!

"
Telequinética, cibernética ou até mesmo genética,
não irão igualar a capacidade profética,
do olho na minha testa, que atesta o meu cérebro,
que me dá protecção com'a casca de ovo do Calimero.
Efémero, inperceptível, horrível para quem é insensível,
ao saber que sou invencível e além, acima do nível.

Possível é deplorável, quem achar contestável
como o azeite, um deleite, um novo mundo explorável.
Pás, picaretas ou até bisturis, não extraíriam este olho,
comando-o, porque eu o quis.
Auto-suficiente, o meu sistema, alimenta-se de energia,
que recolhe no quotidiano,
durante a noite e todo o dia.
Vejo com mais um olho que tu, paranormal, a pineal,
glândula fundamental, descoberta pela ciência,
é uma central de comunicações,
telecomunico mensagens neurológicas,
lógicas aritméticas, matemáticas sensações e visões.
Milhões de ordens a dar ao cerebelo, cérebro,
massa cinzenta,que contempla a realidade captada, que trespassa,
os sentidos,fico extasiado com a dimensão extra-sensorial,
o pensamento é a minha droga, julgo que não faz mal.

Meu DNA alterado, imbuído dum novo estado,
apresenta-se secretamente, prestes a ser revelado.
Uma glândula, presente em nós, de Moscovo a Grândola.
Mas é necessário aceitá-la como tal formando-a,
para cumprir os propósitos para ela destinados,
mentalmente organizados até ao ano 2000
equiparados com requisitos paranormais, a cada um atríbuidos,
por leis universais, de vários seres instituídos.

O terceiro olho, provoca-me tripantes,grandes alucinações,
a sua estrutura química apresenta-me novas sensações,
indescritíveis, sinto perturbações na percepção
e consciência, mas fico dotado de desinibação e
imbuído de inteligência.
Sobre o crânio, entre os hemisférios norte e sul,
a pineal dá-me sensibilidade, desenvolvi
a capacidade extra-sensorial, ao máximo,
a altas rotações, recebo um intenso fluxo,envia
mensagens ao cérebro sob o magnetismo d'um impulso.

O pensamento é a minha droga,
A droga é o meu pensamento.
[8x]

Olho de Hórus, elabora o futuro do Universo e vê além,
projecta-se na consciência cósmica e faz praticar o bem.
Sou Deus, n'acepção da dimensão
e poder da minha mente, a minha evolução interior,
ilustra-me a realidade de forma diferente.
Conheço mundos extraordinários,
que visito com regular frequência,
não me identifico com falsidade, alienam-me por demência.
Igual a "D" "E", mais mente,
"D" desenvolvimento, "E" espectacular,
demente é desenvolvimento espectacular da mente,
ou seja, inteligente.
Chamem-me louco, quem ri por último, ri sempre melhor,
a minha droga é o pensamento, a gargalhada será maior.

O pensamento é a minha droga,
A droga é o meu pensamento.
[bué vezes!]"

MDG - O Pensamento é a minha droga

sexta-feira, março 25, 2005

Título?!?

Dou uma cerveja a quem conseguir adivinhar o significado de "apocalipse"!

quinta-feira, março 24, 2005

Apocalipse

"
“Eu” em primeiro lugar. «Eu, eu, e mais ninguém», diz Nínive, a grande cidade, no discurso arrasador de Sofonias. «Eu, eu, e fora de mim não há ninguém», diz a grande Babilónia, no corrosivo discurso de Isaías. «Eu fiz-me a mim mesmo», diz o Faraó do Egipto, no discurso condenatório de Ezequiel. Fica aqui bem expressa a nossa fraqueza: cada um de nós fechado no círculo do “eu”, que é ao mesmo tempo o “quem” e o “para quem”, vivendo em circuito fechado, assente numa auto-suficiência, sem Deus e sem ninguém. De resto, já sabemos que a modernidade abre com o célebre cogito cartesiano, que costumamos formular «Eu penso, logo existo», expressão de radical individualismo, segundo a qual Descartes julga que se põe no mundo com o seu pensamento, esquecendo-se do seu nascimento e da acção da sua mãe . Pensamento homossexual, que apaga o feminino, o nascimento, a casa. Apaga a geração dos corpos, mortais, e dedica-se à geração imortal das almas, das ideias.

Concepção do conceito.

Trata-se de uma operação estratégica de grande importância: negligenciando a geração materna, a filosofia apodera-se, no entanto, do imaginário do gerar – estar grávido, as dores de parto, dar à luz –, fazendo desse vocabulário o seu próprio léxico. Atente-se no “conceito”, claramente derivado de “conceber” . Há, porém, uma diferença de monta: a concepção materna destina-se a “dar à luz”, abrir, libertar; a concepção do conceito (Begriff) destina-se a “prender” (greifen) e a “com-preender” (begreifen) com as mãos do pensamento. É a katálêpsis de Zenão, assim explicada por Cícero: a mão aberta é a representação; a mão semi-aberta é o assentimento; o punho cerrado é a compreensão, enquanto “tomada de posse” (katálêpsis). Compare-se com a explicação do Talmud, que refere que o punho cerrado é a sabedoria do imbecil, que pensa que detém o mundo nas malhas da sua rede; quando a mão inicia o movimento de se abrir é como as pétalas de uma flor que se abre à vida: é assim que floresce a inteligência; quando a mão se abre completamente é a mão do sábio, que não retém nada, mas conhece o valor do encontro e do dom; cruzando agora as duas mãos abertas, ficamos com a imagem do “pássaro, livre, que voa” . A experiência e a sabedoria do nascimento ensina-me que “eu” não sou, antes de mais, o proprietário da relação que projecto, mas o destinatário de uma relação assimétrica que não sou “eu” a pôr, mas em que sou posto . Sem a sabedoria do feminino, do nascimento e da casa, o homem é um expatriado angustiado à mercê da morte (Heidegger).

Ao cogito cartesiano vem depois juntar-se o não menos famoso conatus essendi, que significa “esforço para permanecer no ser”, com que Espinosa explica que é próprio do indivíduo – o homem como o cão, a pedra, a árvore – lutar pela sua auto-conservação ou permanência (ou perseverança) no ser. É a chamada lei do mais forte, civilizadamente conhecida por lei da evolução das espécies.

Neste mundo em que impera o “eu”, o outro está quase sempre a mais, e não lhe é permitido ocupar senão três posições: uma coisa a possuir ou a deitar fora, um meio a utilizar para eu atingir os meus fins ou um rival a eliminar .

É aqui que podemos ainda compreender os idosos que atiramos lá para longe como coisas já sem nenhum valor; as crianças que não queremos que nasçam, porque são um impecilho ao nosso conforto e bem-estar, alguém que vem desarranjar o nosso mundo, tempo, horários, e até os nossos móveis e imóveis; os empregados que pomos na rua porque já não são suficientemente rentáveis: não são mais meio para os nossos fins; enfim os países ou as pessoas a quem fazemos guerra, porque estorvam a nossa vontade de poder, a nossa ambição e expansão ilimitadas.

A doença deste tempo reside neste “eu” fechado em si mesmo, que navega a sua parcela de um tempo esfacelado, atomizado, feito em cacos, incomunicável, órfão e castrado, vazio, que nada recebe e nada entrega. De ninguém e a ninguém. Um tempo esboroado em múltiplos fragmentos, sempre condenados a não serem senão fragmentos, isto é, que não se podem juntar, reunir, comunicar. Um tempo para se gastar. Como uma coisa. Como qualquer outra mercadoria à venda no super-mercado. Um tempo barato. Para usar e deitar fora. Um tempo sem liberdade e responsabilidade; portanto, sem história, isto é, sem interpelação nem resposta. Um tempo morto, deitado, fechado, horizontal. Como um espaço. Um tempo preenchido com pessoas, como o espaço está preenchido com objectos. Um tempo em que se deslocam pessoas, como no espaço se podem deslocar objectos. Um tempo como um espaço em que as pessoas como os objectos apenas mudam de lugar. Um tempo em que nada acontece. Um tempo vazio como um espaço vazio. Sem pais e sem filhos. Sem amor. Sem registos. Sem recitação. Sem re-lato. Sem corpo. Sem livro. Sem livro, portanto sem costura, sem dorso, sem dobra ou vinco na página, página alisada, portanto sem mensagem, sem comunicação, em que nenhum mensageiro chega a nenhum destinatário, nenhum narrador a nenhum narratário. Tudo desligado, nenhuma relação entre os acontecimentos, nenhuma relação entre as pessoas .

Chegamos assim à solidão. Solidão é viver só no meio de objectos. Quando transformamos os outros em objectos, estamos sós .
"

Bonito né? Xi carapau, Rum bem forte. Dáaaí mais um bocadinho, Pirata, num guardes tudo pra ti!

Se tiveres alguém à tua frente e a amares ganhas o mundo.

Ódio. Amargo é o nosso impulso do estômago que vê o outro e o inveja, consome-nos, come-nos. Abracemos essa amargura, deixemo-nos comer por ela. Somos comidos e regorgitados indefinidamente, somos fodidos para sempre. Fodidos. F O D I D O S, sem representações. Sem piada. Somos fodidos não porque fomos escolhidos mas porque o escolhemos ser. I am gonna fuck you till somebody better comes along, qual é a diferença entre ser fodido e foder? Qual a diferença entre o vassalo e o tirano?

Poder.

Sabes qual é o verdadeiro poder? Eu sou mais forte que tu. És uma merda. I will eat you alive, there will be no more lies. És finito, mortal. Imbecil, doente de estupidez crónica que só dizes disparates como se fosses alguém mais inteligente, mais verdadeiro, mais em graça. Inspirado? Maluco e idiota, é o que eu te chamo. Iludido, não saberás tu que a única coisa que existe sou eu, o desespero? Não saberás tu que:


...Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
...


Não sabes tu isto? QUÊ?? IMBECIL! Dizes que sabes, mas não é verdade, eu sou mais forte que tu, EU SEI MAIS DISTO QUE TU!! Impossível saberes mais disto que eu, seria preciso dominares-me e isso não o fizeste. A estupidez é uma marca que paira sobre ti, símbolo que percorre todo o teu corpo, e não poderás nunca fazer mais do que eu.

Não digas uma palavra, não faças uma obra. Não te admires. Take that stupid laugh out of your face. Tira o sorriso dos teus olhos, não to permito. Faz o que eu te digo: Inveja os outros. Mina-lhes a sua confiança pois eles são todos estúpidos, não precisas de acreditar em mim, estúpido que és vais de certeza acreditar que eu sou mais estúpido que tu. No fim estaremos felizes sem fazer mais do que o nada que no fundo somos, pois nós somos muitos, o nosso nome é Legião e estamos cá para te meter na linha da imbecilidade.

E verás que vencemos o planeta. Dominamo-lo. É inevitável, ouve a entropia: "Its the sound of inevitability, Mr. Anderson." Não restarão mais que cinzas no planeta, aproveitemo-las, comamo-las, tira todas as que puderes de todos os fracos que as deixem ser tiradas. Mata-os, mesmo que não seja preciso para evitar a tentação do compadecimento.

Desde que te lembres da única regra: Não há regras! Nunca te deixes corromper pelas regras, pois elas são uma ilusão criada pelo Homem que já aprendeste que é o ser mais estúpido que existe à face da Terra, pelo menos até mim. Deves deixar-te guiar por ti próprio. Pelo teu DESEJO.

Who's in a bunker?
Who's in a bunker?
Women and children first
And the children first
And the children
I'll laugh until my head comes off
I'll swallow till I burst
Until I burst
Until I

Who's in a bunker?
Who's in a bunker?
I have seen too much
I haven't seen enough
You haven't seen it
I'll laugh until my head comes off
Women and children first
And children first
And children

Here I'm alllowed
Everything all over the time
Here I'm allowed
Everything all over the time

Ice age coming
Ice age coming
Let me hear both sides
Let me hear both sides
Let me hear both
Ice age coming
Ice age coming
Throw it on the fire
Throw it on the fire
Throw it on the

We're not scaremongering
This is really happening
Happening
We're not scaremongering
This is really happening
Happening
Mobiles skwrking
Mobiles chirping
Take the money run
Take the money run
Take the money

Here I'm allowed
Everything all over the time
Here I'm allowed
Everything all over the time


Chamam-me o FALSO PROFETA, estúpidos de uma figa.

Laranjas

Se tens 1 laranja e trocas com outra pessoa que tb tem 1 laranja ficas com uma laranja.

Se tens uma ideia e trocas com outra pessoa que tb tem uma ideia ficas com 2 ideias

Nietzche

quarta-feira, março 23, 2005

essa tal de sensatez lucida.....

"Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregório Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos arqueados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorregar.
Comparadas com o resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram miseravelmente finas, agitavam-se desesperadamente diante de seus olhos. Que me aconteceu? — pensou. Não era nenhum sonho. O quarto, um vulgar quarto humano, apenas stante acanhado, ali estava, como de costume, entre as quatro paredes que lhe eram familiares. Por cma da mesa, onde estava deitado, desembrulhada e em completa desordem, uma série de amostras de rupas: Samsa era caixeiro-viajante, estava pendurada a fotografia que recentemente recortara de uma revista ilustrada e colocara numa bonita moldura dourada


Gregório desviou então a vista para a janela e deu com o céu nublado — ouviam-se os pingos de chuva a baterem na calha da janela e isso o fez sentir-se bastante melancólico. Não seria melhor dormir um pouco e esquecer todo este delírio? — cogitou. Mas era impossível, estava habituado a dormir para o lado direito e, na presente situação, não podia virar-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o corpo para a direita, tornava sempre a rebolar, ficando de costas. Tentou, pelo menos, cem vezes, fechando os olhos, para evitar ver as pernas a debaterem-se, e só desistiu quando começou a sentir no flanco uma ligeira dor entorpecida que nunca antes experimentara."

k

peço desculpa... só arranjei em versão "gregório"....nada de Gregor Samsa.. mas dá pra perceber o que quero ñ dá?

A vida é isto.

Ontem à noite estava bêbado de mais para escrever umas últimas linhas que ajudavam a embelezar o meu post por isso cá vai:

Vou escrever agora algo com mais sentido e com mais interesse para o mundo do que essa vossa pesudo-discussão absurda.
Atenção:

Hoje na casa de banho caguei-me e peidei-me todo!

Muito obrigado, era só isto!


P.S:

"And true love waits
In haunted attics
And true love lives
On lollipops and crisps

Just don't leave
Don't leave"

Radiohead - True Love Waits

pois é

O meu problema é deontológico: não faço puta de ideia do que é que é suposto ser a arquitectura. Ou melhor, não fazia, agora já começo a fazer. Mas para isso tive de me embebedar de filosofias supostamente baratas.

É que nem são assim tão baratas, eu é que falo pessimamente.

Por isso tenho pena que me odeies... ou talvez não!! :p



.... embora para quem goste de Radiohead também te digo: ou és ignorante e não fazes puta de ideia do que eles falam ou sabes muito bem mas nunca quiseste comentar, talvez porque seja o isolamento a sua essência. E no entanto, aquilo que eles dizem, as referências que usam... aquilo é terrífico.

(talvez eu goste demasiado de tentar perceber o que é que as pessoas querem dizer...)

Rum.

Porra...

Tanto paleio deu-me naúseas. De uma maneira geral detesto as pessoas que têm opiniões sobre tudo e mais alguma coisa. Aliás, para ser franco, detesto qualquer pessoa que tenha uma opinião, especialmente em discussões sem sentido e retóricas.

Vou emborcar mais uma garrafa de rum para ver se me lavo desta peganhice mental. Uff...

O destruidor de mitos

Batota? Peço desculpa. Não fiz sem querer.

Acho que tens de aclarar um pouco as tuas ideias. Quer dizer, sinto que tens uma ideia sobre a vitória eminente da desordem sobre a ordem (o que é bem possível), mas não és muito claro, e até te tornas incoerente.

Primeiro, a entropia é um conceito sobre o natural, o inamovível, o morto. Se eu juntar dois líquidos diferentes, a dinâmica resulta na "vitória" da entropia, até à homogeneização total (entropia absoluta). Até aqui tudo bem.

O problema é quando metes a arte neste assunto. Dizes que a arte decai (!), do que depreendo que a cultura também (!!). Se isto for verdade então concluo que já fomos uma civilização com uma cultura extraordinariamente superior à que temos hoje (tendendo para o infinito na direcção do Big Bang), e que a complexidade (que é o inverso conceptual da entropia) tem vindo a diminuir inexoravelmente.

O contrário faz parte da história. E isto graças à memória e ao encontro. Estes dois conceitos são os fundamentais! São eles que incentivam o desenvolvimento seja do que for. Sem saber de onde vimos, obviamente tendemos para a entropia. Desgastamo-nos e perdemos a nossa própria identidade, razão de existência. No fundo, perdemos a nossa memória e o encontro (com o outro)!

Obviamente que não sou o mesmo que o meu Pai, mas entropia não quer dizer apenas mutação, quer dizer sobretudo decaímento, desgaste, homogeneização, neutralização. E não me revejo nesse "decaímento", logo não me revejo na entropização. O que seria APRENDER, então? Como explicas o próprio conceito de aprendizagem dentro da tua teoria da entropia?!?

No ponto 2 dizes que as representações seriam, de acordo comigo, mentiras! Sim, porque tu não tens papas na língua, a tua orientação implacável. Esqueces-te (problemas de memória) que eu sempre gostei de citar Picasso pela sua irremediável verdade: "A arte é uma mentira". Todo o artifício é arte, logo tudo o que é Humano é mentira. Hummmmmmmmm. Será? Este é um tema complicado. Adianto-te que no entanto a mentira não teve sempre a designação de "não verdade", a palavra começou a querer dizer "efémero". Tudo o que era pouco duradouro era "mentira", ou seja de pouca confiança para tu depositares lá seja lá o que quiseres. Verdade queria dizer "duradouro". Não é por acaso que os hebreus aludiam às rochas para significarem a verdade. A verdade é como tu dizes uma coisa universal, e portanto duradoura. Imutável. Eterna. Não posso por conseguinte dizer que o que eu digo é definitivamente verdade. Não o que EU DIGO, pois o que eu digo é... uma expressão. Um quadro. Subjectivo. Conjuntural. EFÉMERO. E no entanto haverá lá dentro coisas que fazem parte do ETERNO. O qual acredito que exista!!!

Tu és livre de no entanto pensares que dizes ou pensas a "tua" verdade (como se tu existisses em ti próprio, dentro de ti, whithin you, então esqueceste-te de Nietzche? Ele desfazer-te-ia!!), ilusão completa pois nós somos terrivelmente condicionados pelo que nos rodeia e a única exclusividade nossa nem é o nosso próprio pensamento (bricolage constante de coisas que já lemos, que memorizámos e que ligámos) mas sim as decisões que tomamos.


Quanto à revolução ouso dizer que tu pensas revolução, dizes revolução mas o que estás mesmo à procura é de um desígnio. Desejo de uma vontade concreta de uma ideia perfeita. Aliás, só um perfeccionista gosta de revoluções (e aqui não te reconheço como). As revoluções mas também as PERTURBAÇÕES (que são diferentes) são interessantes porque marcam pessoas. Mudam toda a conjuntura do mundo, possibilitando duas coisas extraordinárias: encontros diferentes com pessoas que nunca na vida pensarias "encontrar-te"; e um confronto com a vida. É esse confronto com a vida que te fascina numa revolução e não tanto a revolução em si. Como seria a nossa vida se? "Vivemos em tempos extraordinários"...

E dizer que todas as lutas sociais foram "revolucionárias"... é uma figura de estilo. O personagem que talvez tenha tido mais impacto na América sobre os direitos civis foi Martin Luther King jr., que nunca revolucionou o mundo. SERVIU nele. Segundo as regras dele. Ele "revolucionou" por dentro. Mudou o sistema não como um reset mas funcionando COM ele para melhorá-lo.
GHANDI.
Outro exemplo é o do NEO no matrix. NEO "revoluciona" não tanto destruíndo o sistema que as máquinas criaram, mas fazendo a sua escolha DENTRO do sistema. Porque acreditava. "E é a fé que nos salva".

Em relação à nova revolução que tá praí para vir, pois tábem. Também acredito que sim. Há quem tema também uma nova idade média. Mas a história nunca se repete... veremos!!

terça-feira, março 22, 2005

safa q este tipo nunca + se cala!!!!

Passei o dia inteiro cheio de vontade de chegar a casa e com tempo e calma ter o prazer de refutar o teu post… mas a verdade é que morri algures pelo caminho e alguém se esqueceu de me avisar…

Por isso e dado o avançado estado de sonolência em que me encontro vou fazer algo que por principio estou em desacordo, vou pegar em bocados truncados com mestria do teu post que descontextualizados servem para provar o que quero dizer e vou refuta-los até se tornarem estranhos e sem sentido… uma espécie de retribuição do mesmo veneno. Nunca concordei com este modelo de argumentação pq apesar de ser muito mais simples para qm o faz é falacioso e injusto para qm é comentado… é assim como fazer batota para ganhar… mas hje quero lá saber… quero é dormir… o meu corpo grita alucinadamente por uma boa noite de sono! Mas vamos lá q se faz tarde….

Ponto 1

A beleza de uma lei física é que uma das suas características é a universalidade.. ou seja ela aplica-se a tudo e a todos qr seja aqui o na galáxia mais distante… e a verdade é q se aplica não só a coisas “naturais” como lhe chamas.. mas tb as “artificiais” a verdade é q também a arte decai, as ideias se alteram e o próprio conceito de deus tem sofrido alterações ao longo dos tempos… essas evoluções não serão entropia? Não serão a evolução/revolução (a seu tempo lá chegaremos a essa questão) não serão o abrir caminho para a desordem que vai criar uma nova ordem que por sua vez vai levar a uma nova ordem, num ciclo infernal e sem fim a vista? Se o homem é um ser ritualizado, esses rituais tb se alteram, tb evoluem num sentido ou em outro… os teus rituais são diferentes dos do teu pai, e os teus rituais com 30 anos são diferentes dos que tinhas quando tinhas 13 anos… tu evoluíste.. mudaste… transformaste-te… crias-te um novo ser que é a continuação do mesmo… a entropia é um conceito demolidor e imparável… nenhum sistema aberto permanece estático… essa é mais uma verdade termodinâmica!

Ponto 2

Sistemas de representação de uma realidade abstracta e impossível de alcançar……. Ou seja verdades incompletas… ou seja mentiras! Desculpa se sou mto pragmático neste ponto, sabes que toda a minha formação me orientou para acreditar naquilo que me entra pelos olhos a dentro… se eu tenho a minha disposição provas irrefutáveis (pelo menos até ao momento) de que o planeta onde habito é redondo então eu acredito piamente que ele é redondo… para utilizar as palavras caras que tanto gostas a tua teoria é niilismo puro… é a fuga a realidade… com preposições dessas não se pode avançar, pq qq suposição que se possa fazer nunca está absolutamente correcta…. É apenas uma aproximação errada logo a partida…. Eu proponho uma abordagem que pode parecer semelhante ao principio mas é totalmente oposta… tu partes do principio que a tua ideia está errada (ou q pelo menos não está completamente correcta) eu parto do principio que ela está totalmente correcta, mas estou disposto a rever a minha verdade caso exista algo q prove que estou errado… é aquela velha questão de presumir a inocência de uma pessoa antes de julgamento, ou se ele é culpado a nascença e tem q provar estar inocente… dai não acreditar numa coisa a que chamas de verdade, e tu acreditares que ela existe… partimos de plataformas opostas…. É impossível concordar!

Ponto 3

Este é sem duvida o ponto mais sumarento…

Mais uma vez não concordo contigo… tu ao dizeres que a evolução está na continuação estás correcto, tens razão… todos os dias evoluímos, avançamos um pouco mais caminhamos lentamente no sentido de sermos pessoas diferentes do que éramos no dia anterior ( a tal de entropia a funcionar mais uma vez…. Raio da tipa q é chata e não nos larga nem por um momento…) mas a verdadeira evolução, a verdadeira criação está na Revolução.. Está no corte radical com o passado! Com a continuação avançamos um bocadinho todos os dias... mas com revoluções andamos kilometros! No ponto 4 apresentas a revolução comuna e a sua influência cultural como sendo algo nefasto eu por outro lado acho que esse foi o acontecimento que mais marcou o século que agora terminou… estou completamente em desacordo contigo quando dizes que a revolução (cá está a revolução e não a vulgar evolução) tecnológica foi o ponto mais importante do século XX.. para mim o sec XX foi o definitivo triunfo do humanismo, no sentido de direito dos homens.. a luta pela igualdade de raças, crenças, religiões e sexos. A luta pelo direito ao trabalho, a família a melhores condições de vida. A luta pelo bem-estar social. Um pouco de história económica dizia-te que no inicio do sec. passado estávamos no apogeu do mecanicismo, a famosa era modernista (para ti q gostas de as classificar assim…) essa mesma historia diria que Henry Ford teria a ideia brilhante mas terrivelmente monotona e aborrecida de desagregar as tarefas de montagem de um carro em pequenas tarefas rápidas e faceis de cumprir.. e pronto linha de montagem acabava de ser inventada (alguma vez viste os filmes do Charlie Chaplin?) as teorias de Adam Smith com mais de um século de atraso ainda estavam em em plena pujança ( e ainda estão!! Afinal ele é o pai do capitalismo) e a vida humana valia muito pouco. Foi essa revolução comunista que deu vida ao ser humano não como animal mas como ser pensante. Falhou.. estava destinada a falhar…. Era um modelo teórico que pecava por contrariar a tal lei da entropia que diz que as pessoas são diferentes e estão em estágios diferentes de evolução.

Mas foi neste século que aparecerem 2 guerras mundiais, onde o mundo foi re-definido, re-inventado, de onde se partiu do principio outra vez… e a essas 2 guerras seguiram-se períodos de prosperidade como nunca antes vistas… a seguir a grande depressão norte americana apareceu um pico de prosperidade….. a evolução pode ser mto bonitinha e tal… mas são as revoluções que fazem a diferença! e ao muito me engano ou para breve está para nascer mais uma revolução a escala mundial... algo que mais uma vez abane os alicerces do poder implantado e mude o sistema... as coisas são ciclicas e a ultima grande guerra já acabou a mais de 50anos... existem demasiadas tensões acumuladas... e tal como acontece com as placas tectonicas a energia tem q ser libertada..... tal ql como uma vidente prevejo que já ñ falte muito pra q rebente a revolução!


Ponto 4

Confesso que infelizmente não sou leitor assíduo do inimigo publico… mas fiquei com curiosidade…..

Pequenas notas

Tudo bem que sou a favor da ambiguidade, mas não exageremos, existem aqui demasiados equívocos para eu me deitar de consciência limpa.

1.

"ele afirma que sendo o homem um animal racional ele é por defeito um ser organizado e como tal a sua inteligência impede que ele se corrompa na desordem. Dificilmente poderia estar em mais desacordo.
"


Não disse isso. Segundo a teoria da entropia, o NATURAL deteriora-se. Mas o mundo não é só feito de natureza, é também ARTIFICIAL. O artefacto é ordem, é beleza, é objecto criado, consubstanciado, significado. Ícone. Arquitectura. Sentido!


Claro que podes dizer que nem todos os artefactos são significativos, que existe muito lixo, eu respondo-te que Deus é raramente atingível, só se consegue atingir a transcendência em pontos muito raros durante uma concentração, trabalho, dedicação, amor até, etc, etc, e quanto mais estes significados conter, maior o trabalho será. Inversamente, quanto mais banal, mais entrópico.


Daí o cuidado a termos com o sexo ou com outros prazeres... se os baanlizarmos, eles tendencialmente perderão significado! O que seria do sexo se ele não fosse difícil de obter?!?


Daqui conclui-se muito precisamente que todo o acto significante do Homem é ritualizado. São esses momentos que marcam a memória humana, e é a eles que retornamos sempre que quisermos retomar a ordem...


2.


"Se a alguns anos era verdade que a terra era plana hje é bem sabido que ele é redonda" etc.

Cresce caramba! O que existem são sistemas de representação. A realidade é em si inatingível. Não é uma questão de repressão e prisão intencional do Homem contra o Homem, é uma questão de a realidade ser ela própria irrepresentável pelo Homem. A única coisa que nós conseguimos fazer dela são desenhos.


Ler Kant. Rápido.


3.


"acho que a destruição tb é um processo de criação, é preciso colocar tudo em duvida e começar tudo de novo, para que algo verdadeiramente novo apareça…"


Primeiro, nunca colocar tudo em dúvida. Além de isso ser impossível, é irrazoável tentar fazê-lo. Não só perdes a tua cabeça, pois começas a dar contigo desconfiado de TUDO, como bloqueias a tua mente e ficas em branco. Formataste a tua cabeça e esqueceste-te sequer do que é que querias afinal fazer...


A novidade aparece sempre da evolução do antigo, ou se quiseres, da reedição do antigo segundo uma nova conjuntura. As novas ideias são sempre antigas usadas noutros contextos. Por isso é que eu digo que dar ordem é LEMBRAR. É um problema de memória. Daí a importância dos monumentos: eles lembram-nos quem SOMOS, para daí construírmos o nosso mundo.


"já foi tudo inventado… o que falta inventar é aquilo que está para além de imaginação… falta destruir tudo o que já foi feito e começar de novo… do inicio… começar algo novo, melhor ou pior é indiferente… eu posso achar que estou a evoluir mas de acordo com a tua luz estou a regredir… isso é tudo relativo…"


Mau. Ou já foi tudo inventado ou não. Se já foi tudo inventado para quê destruir com o propósito de descobrir novas coisas?!? E o que é que quererias dizer por "novas coisas"?? Qual é a novidade do séc XX? Tecnologia? Uau. Dá-me cá uma felicidade saber que tenho um computador com 2500 MHz... é mesmo isso. Se me derem um a 2600 ainda fico melhor! Coitados dos que usavam as primeiras rodas, esses tinham um martírio permanente... (ou não seriam felizes porque afinal até tinham uma roda?!?).


4.


"Tem piada definires-te como uma pessoa com fortes simpatias pela esquerda politica e no entanto seres tão conservador ao ponto de seres um dos pensadores mais fascista e reaccionário que conheço… "

Andas a ler o inimigo público meu malandro... "Zé Diogo Quintela é de direita mas defende a esquerda" ;). Eu defendo moderação. Acho que as políticas mais importantes a fazer hoje em dia são de esquerda. Estamos atrasados perante o mundo e não reconheço na direita o potencial para reformar o país. São, na sua maioria, burgueses, status quo oficiais, cheios de manias da moral e tradição sem conteúdo efectivo.


Já me alongo, mas resta-me dizer que tens razão num ponto. A DEScoberta, a DESconstrução, a libertação é boa no sentido de criar novas constantes, novos pontos de auto e mútua descoberta. Mudar é bom! Revolucionar nem tanto. Destruir também não. O caso mais paradigmático é o comunista que tentou revolucionar o mundo, dando-lhe uma visão totalmente nova da vida, da sociedade, da religião e dos objectos em si! Revolucionar o Homem! Veja-se o resultado... é o que acontece-se quando se trai a memória e a tradição. (Aliás, os melhores exemplos de arte são aqueles que seguem uma tradição (!!), muito embora a tentem quebrar).

segunda-feira, março 21, 2005

(R)evolução

Estar vivo é o contrário de estar morto! Assim começa o discurso do meu amigo pêlo. Ou barba rija, como agora se pretende auto intitular, numa famigerada alusão brejeira a masculinidade que pretende transmitir com o seu novo cognome... mas não iremos por ai… pelo menos não hoje….

O meu post de termodinâmica era de facto uma introdução a algo um pouco mais vasto que já a algum tempo pretendia partilhar com vocês meu bem odiado publica deste blog desconhecido. Fui no entanto brindado com a visão do meu másculo amigo Barba rija sobre o assunto. Basicamente ( para aqueles que não querem penetrar no denso mundo autista que ele desenvolve com a sua escrita) ele afirma que sendo o homem um animal racional ele é por defeito um ser organizado e como tal a sua inteligência impede que ele se corrompa na desordem. Dificilmente poderia estar em mais desacordo.

Ao longo destes quase 6 meses que aqui escrevo tenho mantido uma linha coerente onde defino a vida a verdade a moral e todas as coisas que nos rodeiam como processos cíclicos que vão sendo revistos de tempo em tempos, sendo alterados de acordo com as ultimas modas de pensamento, de telenovelas ou até mesmo com moral, tornando assim a verdade e o correcto e o errado algo profundamente intrínseco ao tempo em que se esta a observar o acontecimento. Se a alguns anos era verdade que a terra era plana hje é bem sabido que ele é redonda, mas ligeiramente achatada nos pólos, assim como uma laranja, se calhar dentro de alguns séculos ela vai ser redonda quando as condições X e Y acontecerem e ovaloide quando acontecerem as condições Z e W… e desta forma todos os grandes livros de ciências que agora existem vão ter que ser re-escritos para se actualizarem com a nova verdade… uma espécie de vertente do livro “1980” e do seu ministério da verdade, onde os livros são actualizados constantemente de forma a repercutirem as posições do partido…. freedom is slavery!!

Mas pronto… já gastei linhas de mais e ainda nem cheguei ao prato principal do meu post… a desordem….ao contrário do meu másculo amigo acredito que as coisas devem ser agitadas de quando em quando… acredito que o animal humano precisa de REVOLUÇÃO como meio da sua evolução… acho que a destruição tb é um processo de criação, é preciso colocar tudo em duvida e começar tudo de novo, para que algo verdadeiramente novo apareça… tu que és artista, mais do que ninguém deverias perceber isso… já foi tudo inventado… o que falta inventar é aquilo que está para além de imaginação… falta destruir tudo o que já foi feito e começar de novo… do inicio… começar algo novo, melhor ou pior é indiferente… eu posso achar que estou a evoluir mas de acordo com a tua luz estou a regredir… isso é tudo relativo… a historia está cheia de histórias que mostram que foi a destruição de dogmas inquestionáveis que levaram a progressos fenomenais… não só na vida privada das pessoas mas tb a avanços científicos notáveis…. Tem piada definires-te como uma pessoa com fortes simpatias pela esquerda politica e no entanto seres tão conservador ao ponto de seres um dos pensadores mais fascista e reaccionário que conheço… e eu de simpatias de direita e defender a equidade e a livre oportunidade... Questões típicas de esquerda…. É a beleza da politica que temos no nosso pais… ninguém sabe bem em qm ou no que acredita… a politica é cada vez mais como um clube de futebol… desde pequeninos que escolhemos um mas não sabemos bem pq… mas lutamos e defendemos os seus pontos de vista nem que sejam de todo irracionais e pouco sustentáveis…mas a verdade é q não sabemos pq os fazemos…. Sofremos quando perdemos um jogo (as eleições) e deliramos quando somos governo… ficamos esperançados quando se troca de jogador de campo ( remodelações governamentais) e tristes quando verificamos que a merda é a mesma….

E tanta coisa para qse não falar do meu tema favorito… a desordem…. Tenho q cá voltar uma noite destas……

Lili Caneças e a teoria da vida

Depois da inspiração que foi a definição de vida da sra Lili Caneças, só posso deslumbrar-me com afecção ao ler o fartura, que sem rodeios conseguiu desenvolver a sua teoria para um patamar mais alto. Neste "upgrade" cultural, fala-se da dicotomia ordem-entropia como definidores de uma variável em deterioramento natural e inevitável.


Antes de dizer mais nada, peço desculpa pelo modo como escrevo. Reconheço que a insistência no meu interesse recente em ouvir de novo os debates parlamentares e os discursos intelectualíssimos e repletos de conteúdo dos nossos senhores ministros em particular e o senhor primeiro ministro em geral, que a capacidade de leitura dos meus textos em modo fechado (ou seja, sem abrir impulsivamente a boca a meio) tenha deteriorado significativamente. Dito isto continuo.


A entropia é a morte. Oblívio do mundo para sempre relegado ao esquecimento e ao vazio do negro. Inverso da luz, inverso de propósito, intenção, desejo, fonte do medo e da obscuridade do nosso quotidiano. A ordem é a vida, princípio definidor de um propósito e função, destino. Presente como porvir ou desejo. Sentido. Aliás, é o nosso desejo de porvir e ordem que nos cria a noção de sentido, que ironicamente é usado no discurso de que o sentido das coisas é caminhar para a desordem!
Mas isso é uma ordem!!

Perdoem-me a repentina mudança de velocidade no discurso, mas é uma gralha de raciocínio óbvia que não me posso conter em delatá-la. O que é tido como garante é que a "ordenação" é uma função de trás para a frente, nunca o inverso. Acho que não. Ordenar é sobretudo lembrar. E prevalecer. Conservar! É portanto um valor do passado. Progredir é neste campo deslavrar barreiras, alargar o território, libertarmo-nos do que nos cerca e impede. É no fundo, desordenar!


A resposta é a inteligência. Apenas a inteligência salva da desordem. Apenas a vida ordena, cria e renasce das cinzas. Eu acredito na inteligência da vida em relação ao oblívio. E acredito que ela contradiz tais teoremas absurdos! Faz parte da matéria ao ser usada para fins da inteligência gastar-se em tal processo. Dito de outra forma, a ordem em si tem um preço. Tem um imposto! O Imposto sobre o Valor Acrescentado!!


E mais não digo, nunca por não ter mais que dizer, mas para calar o papagaio que começa a nascer dentro de mim. Começo a ser fala-barato!! Falta de síntese talvez...

A segunda lei da termodinâmica

Confesso que este principio básico da física é algo que me fascina. Nunca o poderei enunciar correctamente, nem explicar decentemente a pessoas que não tenham a mínima sensibilidade física, mas como é obvio não vou deixar de tentar......
Kelvin uma das mentes mais brilhantes do século XIX definiu-a assim:

“É impossível realizar um processo cujo único efeito seja a produção de trabalho às custas da energia na forma de calor retirada de uma única fonte térmica.”

Ou seja é impossível criar um motor de automóvel perfeito que converta toda a energia do combustível em energia para o carro andar, ou uma máquina de lavar perfeita que transforme electricidade em roupa lavada sem perder nada pelo caminho, ou uma máquina qualquer que tenha um rendimento a 100% de facto Carnot um outro senhor muito simpático estabeleceu os rendimentos máximos teóricos que uma máquina pode atingir... mas isso já são outros episódios…. basicamente ele estabelece o conceito de rendimento.. Ou seja o quociente em entre aquilo que damos e aquilo que recebemos (seria fascinante mas assustador se algum dia pudéssemos fazer o mesmo com as relações pessoais….) e diz que recebemos sempre menos do que aquilo que damos... (com as pessoas seria o mesmo? tenho q arranjar alguem do ramo que aqui venha para nos explicar esse assunto...)
Mas afinal onde esta a beleza desse tal de princípio, poderá perguntar o indesejado leitor… calma respondo eu, que não sou professor nem escritor e as coisas demoram a explicar. Existe ainda uma coisa chamada entropia. Se bem q é verdade que é mais um desses palavrões que representa mto pouco para a felicidade de uma pessoa comum peço apenas mais um pouco de persistência que estou qse a lá chegar…. prometo que qdo acabar podem esquecer logo tudo e continuar descansadinhos com a vossa vidinha... A entropia mede a desordem do universo… é assim uma espécie de escala esquisita que tem a grande vantagem de poder quantificar a desordem… imaginemos uma situação absurda… seria a entropia que nos permitiria classificar até que ponto é que a casa do leitor está desarrumada quando comparada com a casa de todas as outras pessoas do mundo. É ela que nos diz se um gás está arrumadinho e certinho onde deveria estar ou está todo maluco com moléculas por todos os lados aos saltos... tipo miudos num parque infantil a correr de um lado para o outro!

Resumindo e baralhando... o que o segundo principio diz é que a desordem do universo aumenta constantemente, ou seja que a energia que não é convertida correctamente é libertada e perdida para o universo, aumentando assim a desordem… ou seja a entropia do universo aumenta constantemente, sendo isso um processo irreversível. ou seja caminhamos lenta, mas firmemente para a desordem! yupy!!!!

yupy???? confundido? com a mioleira frita? se for uma fartura como eu acho que se pode considerer isso como sendo normal... caso contrário é grave... poderá ter q consultar um pirata qualquer!

Madeeeeeeeeiiira!!

Assassinado que foi a filosofia no último post (sem dó nem piedade, mesmo à pirata, ARRRHG), não queria deixar de assinalar o que é porventura o seu último suspiro, a capacidade humana de compreender e analisar o mundo segundo uma ideia. Ou muitas ideias. Gostaria de vos mostrar um exemplo fantástico de tal acontecimento, um momento único nas vossas vidas que vos vai deixar siderados de tanta sabedoria e fé, juntos numa verdade inabalável.

Aqui vos deixo Alex Chiu e as suas enormes descobertas. Leiam devagar e com calma, com especial atenção aos já clássicos "What is it like in the future", "How to unite the entire world" e "What is GOD". Há imenso para ler, e o estômago pode não aguentar de tanto solavanco incontrolável.

Não digam que não vos avisei!

Pirata? Presente !!!

Não me apetecem palavras. Nem filosofias. Nem sentidos da vida. Nem sonhos por realizar ou dias por sonhar. Não quero metafísica. Nem saudade. Nem nostalgia. Nem solidão. Não quero desejo ou raiva. Não quero medo ou alegria. Não quero emoções fúteis e voláteis.

Quero nada. Não quero nada para além de estar aqui, agora. Só me importa o presente estúpido e irrepetível. O presente omnipotente. O presente que é a zona de contacto entre a caneta da nossa vontade e o papel em branco da nossa vida por acontecer. Estamos no limbo entre o ontem e o amanhã. Entre o passado longínquo e o futuro distante está a ténue linha divisória marcada pelo nosso corpo insignificante e pela nossa mente criadora. Fora disto os dias são apenas repetições infindávei de horas vazias.

O ontem é a lembrança que ficou de um dia que nunca existiu.
O futuro é a esperança de um dia que nunca virá.

Tudo o que sucede, sucede no Presente. Nunca ninguém escreveu uma carta no passado ou comeu uma sandes no futuro.

Por hoje é tudo. (Deste Presente para qualquer outro Presente vai um hiato infinito de presentes como numa recta sem fim. Podemos definir um segmento de recta entre o meu Presente e o vosso. O nosso segmento de recta. Já é alguma coisa, não? )

domingo, março 20, 2005

the meaning of life

E sem querer dei comigo a tentar explicar a uma querida amiga ql o sentido de um blog e o que leva a que farturas rançosas e ocupadas com outros disparates como esta que aqui vos escreve perca tempo a escrever para esta multidão de ninguém… David Bowie numa das suas musicas falava em qq coisa como “litle wonders”... Pequenas vitorias diárias que temos constantemente e que guardamos para nós. Coisas sem interesse nenhum para qualquer estranho, letras de músicas, afirmações em sentido, dúvidas pertinentes, filosofias baratas, ou puro e simples disparate gratuito…. mas que afinal são coisas que nos definem como pessoas e como elementos de um grupo.

Muitas vezes é a tomada de consciência dessas litle wonders diárias que nos torna diferentes… a questão é pq não partilhar? Seria uma espécie de conversa à mesa de jantar, num tempo em que a telenovela da vida real (telejornal) domina essa hora sagrada de comunicação familiar, pq ñ inventar novas formas de aprendizagem? Se muitos dos inexistentes e indesejados visitantes são meus amigos pq não partilhar? Se eles se encontram em tamanho estado de desespero emocional, se as suas vidas sócias estão assim tão acabadas, pq não?? Porque tenho mais que fazer…

querem uma vida? Comprem!!!!


Cambada de oleosos!!!!!

sexta-feira, março 18, 2005

Labirinto

Palavras. Já repararam que toda a nossa realidade social é formada por palavras? Ah... é igual a ter reparado que respiramos... pior dizem... mas é que sabem, às vezes é bom lembrar, porque distraídos como somos, ainda nos esquecemos!! O problema é que tomamos as palavras como dadas, como denominadores comuns da nossa vivência conjunta, em sociedade.

Em boa verdade, gostamos até do perfeccionismo da comunicação e há quem viva a ilusão de que todas as ambiguidades e equívocos são um obstáculo ao desenvolvimento, pois retraem a confiança (e o encontro em geral) e que deverão ser portanto anuladas. Tal como nos computadores, em que não há nada mais claro do que zero e um, também na linguagem tudo DEVE estar bem.

Mas que delírio mental!! Que desilusão !!

Proclamo a autoridade da ambiguidade, do equívoco e da incapacidade de comunicação como potências e não desgraças! Pois foi precisamente a nossa incapacidade de memória (total) e incomunicabilidade que promoveu a diversidade semântica e cultural de todos nós, assim como os erros genéticos geraram a biodiversidade existente. Viva o erro! Viva a esquizofrenia! A mutabilidade e mobilidade conceptual das palavras.

Pois meus caros, foi assim mesmo que elas surgiram. Cada palavra não é mais do que uma figura de estilo sobre outra palavra, sem princípio nem fim, sem território mas sim uma "atitude", uma personalidade. Um mundo dentro de cada palavra que é o dicionário inteiro. Um dicionário completamente esquizofrénico e delirante!!
Uma "matriz" em si mesma.
Um sistema em si mesmo incapaz de se auto-definir e auto-compreender.
Um sistema no fundo incapaz de se destruir e reconstruir de novo, qual ilusão modernista baseada em sonhos alheados da realidade das coisas.
Um sistema que se recusa a ser uma equação!

E andamos nós a fazermo-nos de higiénicos e científicos, precisos técnicos máquinas avassaladoras e inevitáveis... sobre uma linguagem de malucos! Ah... que imbecis nós somos!

quarta-feira, março 16, 2005

the time is now - Moloko

You're my last breathe
You're a breathe of fresh air to me
Hi, I'm empty
So tell me you care for me

You're the first thing
And the last thing on my mind
In your arms I feel
Sunshine

On a promise
A day dream yet to come
Time is upon us
Oh but the night is young

Flowers blossom
In the winter time
In your arms I feel
Sunshine

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last

You may find yourself
Out on a limb for me
Could you expect it as
A part of your destiny

I give all I have
But it's not enough
And my patience is shot
So I'm calling your bluff

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment ... last

And we gave it time
All eyes are on the clock
But time takes too much time
Please make the waiting stop

And the atmosphere is charged.
In you I trust.
And I feel no fear as
I Do as I must.

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last.

Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment last

Tempted by fear
And I won't hesitate
The time is now
And I can't wait

I've been empty too long
The time is now
The tender night has gone
And the time has gone
Let's make this moment last
And the night is young
The time is now.
Let's make this moment last.


Give up yourself unto the moment
The time is now
Give up yourself unto the moment
Let's make this moment ... last.

terça-feira, março 15, 2005

Uma duvida

Uma duvida tem assombrado a minha existência desde a minha mais tenra idade….. se um deficiente motor tiver motorista, ainda tem direito ao lugar especial?

domingo, março 13, 2005

Terrorismo

Confesso que tal Nuno Rogeiro tenho andado um pouco preocupado com essa problemática da moda os tais “11 de…” uma espécie de “13 de..” mas para crentes de outro culto…. A diferença é que uns se auto-flagelam com banho tomado e os planos bem organizados, e os outros… cheiram a caril… mas no fundo o propósito é o mesmo.. Acho que vou ser obrigado a admitir que essa coisa de um tipo se suicidar é uma coisa chata… principalmente agora que chegou a Portugal…. mais do que isso.. é irritante… Mania de se matarem para a televisão… só querem é protagonismo….se se.querem matar matem-se no sossego das suas casas rebentem com as vossas sogras, os vossos cães e com os vossos gatos agora não venham incomodar as outras farturas com as vossas entranhas…. Caramba! exibicionistas de um raio..

Não foi muito divulgado nos média, mas esta fartura sabe de fonte segura que no passado dia 11 de Março uns certos Nacionalistas obscuros e qse desconhecidos fizeram rebentar 4 bombas no dragão…….

Eles andam ai….

segunda-feira, março 07, 2005

Piratarias...

Oh-oh-oh, uh-uh-uh, ah-ha-ha...
ou qq outra merda que os piratas gritem ao atacar e tomar posse de um navio.

Sixteen men on a dead man's chest...yo ho ho and a bottle of rum

Sou feio, porco e mau. Tenho uma perna de pau e um gancho de ferro. Uma órbita vazia esconde-se por trás da pala negra que trago sempre comigo.
A minha profissão consiste em roubar, violar, estropiar, matar, perseguir, açoitar...isto da parte da manhã. À tarde, nas horas de expediente, costumo insultar, pontapear, atiçar, espancar, atirar marinheiros aos tubarões... o normal...

Fora isso sou uma pessoa sociável, sensível, carinhosa. Gosto de recitar poesia, fazer pinturas do sol poente e colher florzinhas na Primavera...


ME LIGA VAI.