O aborto é uma realidade lamentável mas inescapável. Embora seja triste que muitas mulheres efectuem abortos, essa é uma realidade que não podemos evitar. Podemos naturalmente tentar evitar o maior número possível de abortos individuais, mas devemos também procurar que os abortos que, de qualquer forma, serão praticados, o sejam nas melhores condições possíveis e com o menor sofrimento possível. Só a despenalização do aborto, dentro de um prazo realista (praticável), permite garantir que todas as mulheres que estejam firmemente determinadas a abortar o farão em condições seguras e não traumatizantes.
É necessário um compromisso entre o direito à vida e o direito ao planeamento familiar. Não há planeamento familiar eficaz sem a possibilidade de, como solução de recurso, abortar. Efectivamente, todos os meios contraceptivos falham, por vezes, seja por razões técnicas seja por falha humana. O direito à vida sugeriria que a vida humana deveria ser protegida desde o instante da concepção. O
texto ridículo da autoria de www.euvotosim.org, desenho de Paula Rego
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