Hoje ainda meio adormecido, e anestesiado pelo bagaço e sande(s) de coirato(s) q a taberneira me fiou como pequeno almoço, vejo ao meu lado a única moça a quem nunca consegui chamar gaiija, (feito notável para qualquer outro humano, leite morninho para este em particular). Sorrio, ligo o carro, dou os bons dias, e penso que somos uma manta de retalhos sociais.
Sigo os meu caminho para mais uma jorna de trabalho; mas fica uma sensação de divisão, como se levasse (ou fosse) dezenas de outras pessoas, divididas em pedacinhos e detalhes de momentos pequenos e sem importância de histórias grandes. (A estrada continua a nascer à minha frente, fujo para a frente… sempre em frente rumo ao nascer do sol...) São situações que o tempo caprichosamente descarta como passado, recordando apenas os momentos especiais, um pouco como fotografias desfocadas que guardamos por motivos sentimentais…
Ela seguiu, e eu pensei… curioso como um pequeno pedacinho de história nos pode afastar tanto, mas ao mesmo tempo fazer tanta falta... regras de moral desta sociedade…cheguei ao destino, desligo o motor, saio do carro, sigo o meu caminho... não há mais nada que eu possa fazer…
5 comentários:
"Im a poor lonesome cowboy...."
(bem de pobre não tens nada, cowboy... lol, talvez de solitário, mas como um amigo meu me disse, faz pela vida!)
"um amigo"... tais palavras sábias só poderiam ter saido da minha boca....
gosto d ser como sou...
(agora reparo.. a frase "gosto de ser como sou" parece retirada de um jingle de um anuncio de sabonetes para mulher.....) :(
Um blog requer regularidade... Então, como é que é?
Lá porque escreveste alguma coisa com jeito, é preciso continuar a praticar. Dá corda aos sapatos e mãos à obra. Ou será mesmo verdade que todo o poeta é um sofredor?
Adorei. Se deixar de lado toda a emoção então, acho brilhante a exposição e a harmonia deste texto...
"What else can I be? All apologies!!! "
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