Bom enfim, é bom ver que as pessoas seguem com a sua vida e que em seis meses pode acontecer tanta coisa de bom. Eu por mim, sei que também teria algo ou mesmo muito a contar... nada que não se saiba factualmente, falo no entanto dessa coisa que é a experiência pessoal, a memória subjectiva que trago comigo dos eventos que têm passado nos segmentos temporais definidos por "últimos meses"... mas não o consigo. É como se ainda não estivesse perante o tempo permitido à síntese, e qualquer coisa que eu diga sobre o assunto não me serve como genuíno, e portanto é inútil, fútil, desperdício de palavras.
Leio dizer que às vezes basta um segundo de clarividência. Bom. Tenho a esse respeito não uma teoria mas uma confusão de ideias sobre o que se passa nas nossas cabeças, e sei que por vezes, se não todas, as nossas memórias das experiências dominam a nossa percepção da realidade, porém no entanto, só nos resta essa mesma. A constante é assim o auto-engano, a ficção que contamos a nós próprios intuitivamente, inconscientemente, uma história escrita em palavras visuais ou odoríferas, hormonais talvez, não sei a linguagem do cérebro. Mas a própria palavra é errada "engano". Não é engano, pois a palavra pressupõe que há algo que a contraponha, que não seja ficção, que não seja "engano". Mas aí é que reside a monstruosa perplexidade: tal referência não aparenta existir! Chamemos-lhe "história", portanto. Restam-nos as histórias.
Lamento ainda não ter uma para vos entreter.
3 comentários:
Hmmm... os motores estão a arrancar... :D
mais velhos e emocionalmente mais exigentes...
deixem de pensar tanto e aproveitem os pequenos milagres do dia a dia... recomendo um filme do kusturica ou do Roberto Benini quem sabe ouvir um jazz acompanhado de um charuto- recomendo um Horace silver ou um Herbie Hancock...
hummm ouvi dizer q uns murritos na Wii tb funcionam... ou então um campeonato virtual de Ping Pong caseiro até aos 5... q me dizes? achas q pode influenciar o espirito da coisa?
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