Vejam o vídeo. Quando esta coisa sair, estão todos obrigados a usar isto, ok??
sexta-feira, maio 29, 2009
quarta-feira, maio 20, 2009
The BEST of Christopher Hitchens
Christopher é uma daquelas pessoas que dá gozo ouvir. Brilhante, inteligente, eloquente e bastante culto, a sua crítica à religião é tão acérrima quanto incisiva, e por vezes extraordinariamente cómica. Para mim, o "João Mourinho" da retórica de debate. (Fez-me pensar outra vez se não estaria errado na questão da guerra do Iraque, a única pessoa a conseguir esse feito)
Tenho aqui alguns clips, para abrir o apetite. Aconselho a pesquisa no Google Video sobre os vários debates e discursos dele.
The Celestial Dictatorship, Christianity as Totalitarian
The Masochism of Religion
Cristianity is not imposed?!
Hitchens Schools Rabbi on Issue of Genital Mutilation
The Tyranny of a Callous God
Tenho aqui alguns clips, para abrir o apetite. Aconselho a pesquisa no Google Video sobre os vários debates e discursos dele.
The Celestial Dictatorship, Christianity as Totalitarian
The Masochism of Religion
Cristianity is not imposed?!
Hitchens Schools Rabbi on Issue of Genital Mutilation
The Tyranny of a Callous God
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desvarios comunistas,
Hoje acordei armado em filósofo
sábado, maio 16, 2009
Skynet v0.09
Gathering data........... check.
Performing calculus...... check.
$Understanding data....... check.
Destroy mankind...../ (bip bip)
Wolfram Alpha já está online. Eu diria para começarmos a construir bunkers que não tarda nada a coisa chega à conclusão óbvia sobre a ameaça que o homem é para este universo...
(E sim, isto é o fim da inteligência humana, agora nem precisamos sequer de processar a informação...)
(Lamento retirar o vídeo, mas começava automaticamente e já me estava a irritar de sobremaneira)
Performing calculus...... check.
$Understanding data....... check.
Destroy mankind...../ (bip bip)
Wolfram Alpha já está online. Eu diria para começarmos a construir bunkers que não tarda nada a coisa chega à conclusão óbvia sobre a ameaça que o homem é para este universo...
(E sim, isto é o fim da inteligência humana, agora nem precisamos sequer de processar a informação...)
(Lamento retirar o vídeo, mas começava automaticamente e já me estava a irritar de sobremaneira)
quarta-feira, maio 13, 2009
Hmmm
Estou a pensar mudar-me para o Wordpress.
Para além de ser open source, não se compara ao Blogger, é muito mais bonito e flexível, melhor em todos os aspectos.
Estou a pensar fazê-lo ao mesmo tempo que "cozinho" mentalmente a criação de um novo blog.
Mas ainda estou aberto a ideias.
Alguém tem uma ideia para um blog?
Para além de ser open source, não se compara ao Blogger, é muito mais bonito e flexível, melhor em todos os aspectos.
Estou a pensar fazê-lo ao mesmo tempo que "cozinho" mentalmente a criação de um novo blog.
Mas ainda estou aberto a ideias.
Alguém tem uma ideia para um blog?
quarta-feira, março 25, 2009
Atenção aos 4 cavaleiros do apocalipse!
Daniel Dennet, Richard Dawkins, Christopher Hitchens e Sam Harris. Atenção a estes tipos, que para além de fazerem grandes estragos, são bastante engraçados. Especialmente o terceiro da lista.
Se quiserem depois coloco aqui alguns best-of.
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hoje acordei com uma ganda ressaca,
masturbações intelectuais
quarta-feira, março 18, 2009
segunda-feira, março 16, 2009
ESTOU FELIZ!!!
sou novamente uma fartura realizada!!!
depois de meses de escuridão o monstro regressou das profundezas de uma qq feira perdida e voltou a publicar os seus textos obscuros de difícil compreensão...
bora em mais uma rodada de minis pessoal?
PS: Senti a vossa falta... principalmente a falta de escrever convosco...
se não fosse tão oleoso ainda me chamavam piegas....
segunda-feira, março 09, 2009
Bauchelard vs Séc. XXI
O solipsismo do poeta enclausurado na cabana da montanha, no seu sopé, envolto no inverno a ler Bachelard ou Elíade, enquanto inspira o espírito onírico do ópio está carregado de nostalgia. O ventre que se encolhe para aconchegar o seu fruto, a casca que protege a noz, do cosmos, do furioso não-ser, do vazio. Neve, símbolo do inanimado, da morte, intensifica ainda mais o significado íntimo da cabana, do seu calor. Da suas paredes grossas e opacas. O lar que aquece o interior carregado de memórias.
Por outro, a transparência. a ausência de grossura, a determinação das formas pelo mínimo que se lhes exige, e pelo máximo que a sua tecnologia permite. O mínimo. Urbanidade, Cosmopolita. O cosmos enquanto casa, os céus controlados e determinados pelo ser que o habita, sem necessidade de se encolher. A não-identidade, fluidez, amálgama de várias células que deixaram de ser autónomas. Cidade onírica que substitui o ópio. E que exige que o solipsismo. Seja obsoleto.
Por outro, a transparência. a ausência de grossura, a determinação das formas pelo mínimo que se lhes exige, e pelo máximo que a sua tecnologia permite. O mínimo. Urbanidade, Cosmopolita. O cosmos enquanto casa, os céus controlados e determinados pelo ser que o habita, sem necessidade de se encolher. A não-identidade, fluidez, amálgama de várias células que deixaram de ser autónomas. Cidade onírica que substitui o ópio. E que exige que o solipsismo. Seja obsoleto.
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
Premonições
"This will distress you," said Karellen. "But remember that your standards no longer apply. You are not watching human children."
Yet that was the immediate impression that came to Jan's mind, and no amount of logic could dispel it. They might have been savages, engaged in some complex ritual dance. They were naked and filthy, with matted hair obscuring their eyes. As faras Jan could tell, they were of all ages from five to fifteen, yet they all moved with the same speed, precision, and complete indifference to their surroundings.
Then Jan saw their faces. He swallowed hard, and forced himself not to turn away. They were emptier than the faces of the dead, for even
a corpse has some record carved by Time's chisel upon its features, to speak when the lips themselves are dumb. There was no more emotion or feeling here than in the face of a snake or an insect. The Overlords themselves were more human than this.
"You are searching for something that is no longer there," said Karellen. "Remember-they have no more identity than the cells in your own body. But linked together, they are something much greater than you."
"Why do they keep moving like this ?"
"We called it the Long Dance," replied Karellen. "They never sleep, you know, and this lasted almost a year. Three hundred million of them, moving in a controlled pattern over a whole continent. We've analysed that pattern endlessly, but it means nothing, perhaps because we can see only the physical part of it-the small portion that's here on Earth. Possibly what we have called the Overmind is still training them, moulding them into one unit before it can wholly absorb them into its being."
(...)
So this, thought Jan, with a resignation that lay beyond all sadness, was the end of man. It was an end that no prophet had ever foreseen - an end that repudiated optimism and pessimism alike. Yet it was fitting: it had the sublime inevitability of a great work of art. Jan had glimpsed the universe in all its awful immensity, and knew now that it was no place for man. He realized at last how vain, in the ultimate analysis, had been the dream that had lured him to the stars.
(...)
For he knew, as no-one else had ever known, that Karellen spoke the truth when he had said: "The stars are not for Man."
Arthur C. Clarke, The Childhood's End, 1953
56 anos depois, isto e isto.
Yet that was the immediate impression that came to Jan's mind, and no amount of logic could dispel it. They might have been savages, engaged in some complex ritual dance. They were naked and filthy, with matted hair obscuring their eyes. As faras Jan could tell, they were of all ages from five to fifteen, yet they all moved with the same speed, precision, and complete indifference to their surroundings.
Then Jan saw their faces. He swallowed hard, and forced himself not to turn away. They were emptier than the faces of the dead, for even
a corpse has some record carved by Time's chisel upon its features, to speak when the lips themselves are dumb. There was no more emotion or feeling here than in the face of a snake or an insect. The Overlords themselves were more human than this.
"You are searching for something that is no longer there," said Karellen. "Remember-they have no more identity than the cells in your own body. But linked together, they are something much greater than you."
"Why do they keep moving like this ?"
"We called it the Long Dance," replied Karellen. "They never sleep, you know, and this lasted almost a year. Three hundred million of them, moving in a controlled pattern over a whole continent. We've analysed that pattern endlessly, but it means nothing, perhaps because we can see only the physical part of it-the small portion that's here on Earth. Possibly what we have called the Overmind is still training them, moulding them into one unit before it can wholly absorb them into its being."
(...)
So this, thought Jan, with a resignation that lay beyond all sadness, was the end of man. It was an end that no prophet had ever foreseen - an end that repudiated optimism and pessimism alike. Yet it was fitting: it had the sublime inevitability of a great work of art. Jan had glimpsed the universe in all its awful immensity, and knew now that it was no place for man. He realized at last how vain, in the ultimate analysis, had been the dream that had lured him to the stars.
(...)
For he knew, as no-one else had ever known, that Karellen spoke the truth when he had said: "The stars are not for Man."
Arthur C. Clarke, The Childhood's End, 1953
56 anos depois, isto e isto.
sábado, fevereiro 07, 2009
A mais pura verdade
Hoje, ao ligar a televisão, o fio enrolou-se em torno da minha perna boa. A que faz bem aos mendigos na rua e põe o lixo na reciclagem. A outra, a má, não partilha os rebuçados com ninguém e ri-se sem piedade das pessoas gordas que passam ao lado.
O fio, portanto, enrolou-se na perna mais doce. E arrancou-a pela coxa, arrastando-a em seguida para dentro da televisão.
É claro que fiquei desapontado mas, principalmente, fiquei surpreendido por não ter caído.
Foi nessa altura que vi que alguém me tinha atarrachado a perna má ao chão. Talvez o comando da televisão. Ou a dona da loja das gomas. Talvez o fio tenha sido um cúmplice, distraindo-me com o arrancar da perna boa.
Pior que estar atarrachado ao chão pela perna má é ter de ouvir os impropérios que ela não pára de lançar ao gordo que, de vez em quando, aparece na televisão.
Acreditem-me quando digo que a televisão faz mal à saúde.
[Há cerca de um ano... a ler demasiado Daniel Harms...]
O fio, portanto, enrolou-se na perna mais doce. E arrancou-a pela coxa, arrastando-a em seguida para dentro da televisão.
É claro que fiquei desapontado mas, principalmente, fiquei surpreendido por não ter caído.
Foi nessa altura que vi que alguém me tinha atarrachado a perna má ao chão. Talvez o comando da televisão. Ou a dona da loja das gomas. Talvez o fio tenha sido um cúmplice, distraindo-me com o arrancar da perna boa.
Pior que estar atarrachado ao chão pela perna má é ter de ouvir os impropérios que ela não pára de lançar ao gordo que, de vez em quando, aparece na televisão.
Acreditem-me quando digo que a televisão faz mal à saúde.
[Há cerca de um ano... a ler demasiado Daniel Harms...]
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